O que é um ataque de pânico?

Um ataque de pânico é uma subida súbita e intensa de ansiedade, que atinge o pico em poucos minutos. Pode surgir de forma inesperada ou em resposta a um gatilho específico (como locais fechados, multidões, pensamentos catastróficos ou stress acumulado).

Durante um ataque de pânico, é comum sentir:

- Palpitações ou taquicardia;

- Dificuldade em respirar ou sensação de sufoco;

- Tonturas ou sensação de desmaio;

- Náuseas;
- Formigueiros nas mãos ou rosto;

- Calafrios ou suores intensos;

- Medo de perder o controlo, “enlouquecer” ou morrer.

Estes sintomas são reais, mas não são fatais. Mesmo que o corpo pareça “entrar em colapso”, trata-se de uma reação de alarme extremo.

Entenda a origem

várias razões para termos ataques de pânico, e compreender essas causas

é o primeiro passo para lidar com eles:

1. Resposta do corpo ao stress

O nosso corpo está programado para reagir a ameaças com o modo “luta ou fuga”.

Num ataque de pânico, esse alarme é ativado, mesmo sem perigo real, levando a uma descarga intensa de adrenalina. É uma resposta biológica fora de contexto.

2. Ansiedade acumulada

Muitas pessoas que têm ataques de pânico passaram semanas ou meses em stress elevado, sem pausas reais. O corpo vai acumulando tensão até que “explode”, muitas vezes sem aviso.

3. Traumas ou experiências passadas

Situações traumáticas, mesmo antigas, podem deixar marcas no sistema nervoso, tornando-o mais sensível. O corpo aprende a ver ameaça em qualquer desconforto.

4. Interpretação catastrófica das sensações

Pessoas com pânico interpretam sensações físicas normais (como um batimento mais rápido) como perigosas. Isso gera medo, e o medo amplifica os sintomas num ciclo vicioso.

5. Predisposição biológica e emocional

Há quem tenha uma maior vulnerabilidade genética, traços de personalidade ansiosa ou dificuldade em lidar com incertezas.

O que acontece no corpo durante um ataque de pânico?

Saber por que é que temos ataques de pânico também implica compreender

o que se passa no organismo:

- A amígdala (área do cérebro ligada ao medo) ativa-se como se houvesse perigo iminente;

- O coração acelera para bombear mais sangue;

- A respiração torna-se rápida para aumentar o oxigénio;

- Os músculos ficam tensos, preparando-se para reagir;

- O corpo entra em modo de sobrevivência, mesmo que não haja ameaça real.

Este mecanismo é útil em situações de perigo. Mas quando é ativado fora de contexto,

torna-se desregulado e doloroso.

Como sair do ciclo do pânico?

Se pergunta constantemente por que é que temos ataques de pânico, talvez esteja a tentar compreender algo que já viveu ou que teme voltar a viver. A boa notícia?

É possível recuperar o controlo.

Estratégias eficazes incluem:

- Técnicas de respiração e grounding para regular o corpo;
- Treino para reinterpretar sensações físicas sem alarme;
- Psicoterapia (especialmente Terapia Cognitivo-Comportamental);
- Redução do stress acumulado e reorganização de rotinas;
- Trabalho emocional profundo para lidar com traumas ou medos inconscientes;

Em alguns casos, pode ser útil o apoio psiquiátrico para estabilizar sintomas com medicação de curto prazo, sempre com avaliação profissional.


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O que é um

ataque de pânico?

Um ataque de pânico é uma subida súbita e intensa de ansiedade, que atinge o pico em poucos minutos. Pode surgir de forma inesperada ou em resposta a um gatilho específico (como locais fechados, multidões, pensamentos catastróficos ou stress acumulado).

Durante um ataque de pânico,

é comum sentir:

- Palpitações ou taquicardia;

- Dificuldade em respirar ou sensação de sufoco;

- Tonturas ou sensação de desmaio;

- Náuseas;
- Formigueiros nas mãos ou rosto;

- Calafrios ou suores intensos;

- Medo de perder o controlo, “enlouquecer” ou morrer.

Estes sintomas são reais, mas não são fatais. Mesmo que o corpo pareça “entrar em colapso”, trata-se de uma reação de alarme extremo.

Entenda a origem

várias razões para termos ataques de pânico, e compreender essas causas

é o primeiro passo para lidar com eles:

1. Resposta do corpo ao stress

O nosso corpo está programado para reagir a ameaças com o modo “luta ou fuga”.

Num ataque de pânico, esse alarme é ativado, mesmo sem perigo real, levando a uma descarga intensa de adrenalina. É uma resposta biológica fora de contexto.

2. Ansiedade acumulada

Muitas pessoas que têm ataques de pânico passaram semanas ou meses em stress elevado, sem pausas reais. O corpo vai acumulando tensão até que “explode”, muitas vezes sem aviso.

3. Traumas ou experiências passadas

Situações traumáticas, mesmo antigas, podem deixar marcas no sistema nervoso, tornando-o mais sensível. O corpo aprende a ver ameaça em qualquer desconforto.

4. Interpretação catastrófica

das sensações

Pessoas com pânico interpretam sensações físicas normais (como um batimento mais rápido) como perigosas. Isso gera medo, e o medo amplifica os sintomas num ciclo vicioso.

5. Predisposição biológica e emocional

Há quem tenha uma maior vulnerabilidade genética, traços de personalidade ansiosa ou dificuldade em lidar com incertezas.

O que acontece no

corpo durante um

ataque de pânico?

Saber por que é que temos ataques de pânico também implica compreender

o que se passa no organismo:

- A amígdala (área do cérebro ligada ao medo) ativa-se como se houvesse perigo iminente;

- O coração acelera para bombear

mais sangue;

- A respiração torna-se rápida para aumentar o oxigénio;

- Os músculos ficam tensos, preparando-se para reagir;

- O corpo entra em modo de sobrevivência, mesmo que não haja ameaça real.

Este mecanismo é útil em situações de perigo. Mas quando é ativado fora de contexto,

torna-se desregulado e doloroso.

Como sair do ciclo do pânico?

Se pergunta constantemente por que é que temos ataques de pânico, talvez esteja a tentar compreender algo que já viveu ou que teme voltar a viver. A boa notícia? É possível recuperar o controlo.

Estratégias eficazes incluem:

- Técnicas de respiração e grounding para regular o corpo;
- Treino para reinterpretar sensações físicas sem alarme;
- Psicoterapia (especialmente Terapia Cognitivo-Comportamental);
- Redução do stress acumulado e reorganização de rotinas;
- Trabalho emocional profundo para lidar com traumas ou medos inconscientes;

Em alguns casos, pode ser útil o apoio psiquiátrico para estabilizar sintomas com medicação de curto prazo, sempre com avaliação profissional.

Os ataques de pânico falam de medo, mas também de urgência interior.
São pedidos do corpo para parar, respirar e escutar o que foi sendo ignorado.

Não está só. E não tem de enfrentar o pânico em silêncio.
Na Clínica Tear, acolhemos cada sintoma como uma mensagem  e cada história como um caminho de cura possível.