O Que É a Hipnose Terapêutica e Para Que Serve?

Quando se ouve falar em hipnose, muitos imaginam alguém a balançar um relógio ou a “controlar” a mente de outra pessoa. Mas a realidade clínica é muito diferente.

A hipnose terapêutica é uma ferramenta validada em contextos de psicologia e saúde mental, usada para aceder a estados de foco profundo, onde é possível trabalhar memórias, emoções e padrões com maior intensidade e clareza.

Não é espectáculo. Não é magia. É ciência aplicada ao cuidado emocional.

O que é, afinal, a hipnose terapêutica?

É um estado modificado de consciência, em que a pessoa está mais concentrada, relaxada e recetiva, sem deixar de ter controlo.

Durante a sessão, o/a psicólogo/a usa sugestões verbais e técnicas de relaxamento para facilitar o acesso a pensamentos, sensações ou memórias que, no dia a dia, podem estar menos acessíveis.

A pessoa não adormece, não perde a consciência e nunca faz nada contra a sua vontade.

Para que serve a hipnose em contexto terapêutico?

A hipnose pode ser usada como complemento à psicoterapia em diversos quadros, nomeadamente:

Ansiedade e fobias;

-Depressão e baixa autoestima;

-Luto e traumas emocionais;

-Dor crónica e perturbações psicossomáticas;

-Insónias e dificuldades de relaxamento;

-Desenvolvimento de autoconfiança, foco e desempenho.

Quando usada por profissionais credenciados, a hipnose torna-se parte de um plano terapêutico, adaptado ao perfil e ao ritmo da pessoa.

O que é que a ciência diz?

Estudos em neurociência demonstram que, durante a hipnose:

-Há alterações reais na atividade cerebral, especialmente nas áreas relacionadas com atenção, memória e regulação emocional;

-O cérebro entra num estado de hiperfoco, semelhante ao que acontece quando estamos profundamente absorvidos em algo;

-A sugestão terapêutica, quando bem conduzida, pode reestruturar crenças, reduzir sintomas e criar novas associações emocionais.

Mitos comuns (e o que é verdade)

“Posso ficar preso(a) em transe”

Falso. A pessoa pode sair do estado hipnótico em qualquer momento.

“Perco o controlo sobre o que digo ou faço”

Falso. A pessoa mantém consciência e livre arbítrio o tempo todo.

“É preciso ser muito sugestionável”

Falso. Qualquer pessoa com capacidade de foco pode beneficiar, desde que confie no processo.

É para todas as pessoas?

A hipnose terapêutica não é recomendada de forma isolada em casos graves de psicose, estados dissociativos intensos ou quando há resistência clínica significativa.

Mas, para a maioria das pessoas em psicoterapia, pode ser uma ferramenta segura, eficaz e profundamente transformadora, quando usada por profissionais habilitados.

A hipnose não é controlo mas sim libertação. É uma forma segura de aceder ao que está guardado, bloqueado ou esquecido, com a presença de um/a psicólogo/a que acompanha, orienta e respeita o ritmo de quem ali está.

Se sente que há algo dentro de si que precisa de ser ouvido, revisto ou reorganizado, talvez a hipnose possa ser o caminho.

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O Que É a Hipnose Terapêutica e Para Que Serve?

Quando se ouve falar em hipnose, muitos imaginam alguém a balançar um relógio ou a “controlar” a mente de outra pessoa. Mas a realidade clínica é muito diferente.

A hipnose terapêutica é uma ferramenta validada em contextos de psicologia e saúde mental, usada para aceder a estados de foco profundo, onde é possível trabalhar memórias, emoções e padrões com maior intensidade e clareza.

Não é espectáculo. Não é magia. É ciência aplicada ao cuidado emocional.

O que é, afinal, a hipnose terapêutica?

É um estado modificado de consciência, em que a pessoa está mais concentrada, relaxada e recetiva, sem deixar de ter controlo.

Durante a sessão, o/a psicólogo/a usa sugestões verbais e técnicas de relaxamento para facilitar o acesso a pensamentos, sensações ou memórias que, no dia a dia, podem estar menos acessíveis.

A pessoa não adormece, não perde a consciência e nunca faz nada contra a sua vontade.

Para que serve a hipnose em contexto terapêutico?

A hipnose pode ser usada como complemento à psicoterapia em diversos quadros, nomeadamente:

Ansiedade e fobias;

-Depressão e baixa autoestima;

-Luto e traumas emocionais;

-Dor crónica e perturbações psicossomáticas;

-Insónias e dificuldades de relaxamento;

-Desenvolvimento de autoconfiança, foco e desempenho.

Quando usada por profissionais credenciados, a hipnose torna-se parte de um plano terapêutico, adaptado ao perfil e ao ritmo da pessoa.

O que é que a ciência diz?

Estudos em neurociência demonstram que, durante a hipnose:

-Há alterações reais na atividade cerebral, especialmente nas áreas relacionadas com atenção, memória e regulação emocional;

-O cérebro entra num estado de hiperfoco, semelhante ao que acontece quando estamos profundamente absorvidos em algo;

-A sugestão terapêutica, quando bem conduzida, pode reestruturar crenças, reduzir sintomas e criar novas associações emocionais.

Mitos comuns (e o que é verdade)

“Posso ficar preso(a) em transe”

Falso. A pessoa pode sair do estado hipnótico em qualquer momento.

“Perco o controlo sobre o que digo ou faço”

Falso. A pessoa mantém consciência e livre arbítrio o tempo todo.

“É preciso ser muito sugestionável”

Falso. Qualquer pessoa com capacidade de foco pode beneficiar, desde que confie no processo.

É para todas as pessoas?

A hipnose terapêutica não é recomendada de forma isolada em casos graves de psicose, estados dissociativos intensos ou quando há resistência clínica significativa.

Mas, para a maioria das pessoas em psicoterapia, pode ser uma ferramenta segura, eficaz e profundamente transformadora, quando usada por profissionais habilitados.

A hipnose não é controlo mas sim libertação. É uma forma segura de aceder ao que está guardado, bloqueado ou esquecido, com a presença de um/a psicólogo/a que acompanha, orienta e respeita o ritmo de quem ali está.

Se sente que há algo dentro de si que precisa de ser ouvido, revisto ou reorganizado, talvez a hipnose possa ser o caminho.


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