O burnout tem red flags que devem ser levadas a sério, e não surgem de repente.
É um processo lento e silencioso, que se instala aos poucos até que o corpo e a mente colapsam.
Saber reconhecer os primeiros sinais é essencial para prevenir danos profundos na saúde emocional, física e relacional.
O que é o burnout?
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o burnout é uma síndrome resultante do stress crónico no local de trabalho que não foi adequadamente gerido.
Apesar de estar directamente relacionado com o contexto laboral, o burnout tem red flags que devem ser levadas a sério uma vez que pode contaminar outras áreas da vida: afetando relações, autoestima e saúde física.
Red Flags
Dificuldade em “desligar” após o trabalho
Culpa por descansar
Irritabilidade constante
Desinteresse por atividades antes prazerosas
Sensação de nunca ser suficiente
Dores físicas, tensão, insónias
Comparação constante com os outros
O cérebro permanece em alerta constante
Indica uma crença disfuncional sobre produtividade
Sinal precoce de exaustão emocional
Indício de distanciamento afetivo
Origina sobrecarga e desvalorização pessoal
O corpo grita o que a mente tenta calar
Alimenta a autocrítica e sentimento de inadequação
Estes sinais, se ignorados, podem evoluir para ansiedade generalizada, perturbação depressiva ou colapso físico.
Fatores que contribuem para o Burnout
O burnout está frequentemente associado a:
-Ambientes profissionais exigentes e desorganizados;
-Falta de reconhecimento ou valorização;
-Excesso de responsabilidades sem autonomia;
-Dificuldade em estabelecer limites;
-Perfecionismo e autoexigência elevada;
-Crenças distorcidas sobre produtividade.
Geralmente, a pessoa em risco de burnout é dedicada, competente e comprometida, mas sente-se sozinha na sobrecarga.
Como agir quando surgem os sinais?
1. Reconhecer que não é fraqueza
Admitir que algo não está bem é o primeiro passo.
Negar ou disfarçar o mal-estar só prolonga o sofrimento.
2. Estabelecer limites reais
Aprender a dizer “não” é uma forma de autocuidado.
→ Quando não há limites, o corpo impõe os seus — sob forma de exaustão ou doença.
3. Rever crenças disfuncionais
Frases como “descansar é para fracos” ou “tenho de aguentar tudo” são distorções cognitivas.
→ A psicoterapia ajuda a reconstruir uma visão mais equilibrada de si e do seu valor.
4. Priorizar descanso emocional
Dormir não é o suficiente.
→ É preciso desligar do modo de alerta, reaprender a parar sem culpa e permitir-se momentos sem produtividade.
5. Procurar ajuda especializada
O burnout tem solução, mas não se resolve sozinho.
A psicoterapia pode ajudar a:
-Reconhecer os sinais precoces;
-Restaurar o equilíbrio emocional;
-Criar uma relação mais saudável com o trabalho;
-Recuperar a conexão consigo próprio(a).
O burnout não é sinal de fraqueza, mas sim um grito do corpo e da mente por mudança.
Parar a tempo é um acto de coragem.
Na Clínica Tear, ajudamos a reconstruir a saúde mental com base no equilíbrio, na escuta e no cuidado.
Outros artigos de interesse....
Irritabilidade constante
Dores físicas, tensão, insónias
Indica uma crença disfuncional sobre produtividade
Sinal precoce de exaustão emocional
Indício de distanciamento afetivo
Origina sobrecarga e desvalorização pessoal
-Ambientes profissionais exigentes e desorganizados;
-Dificuldade em estabelecer limites;
-Perfecionismo e autoexigência elevada;
Admitir que algo não está bem é o primeiro passo.
Negar ou disfarçar o mal-estar só prolonga o sofrimento.
2. Estabelecer limites reais
Aprender a dizer “não” é uma forma de autocuidado.
3. Rever crenças disfuncionais
Frases como “descansar é para fracos” ou “tenho de aguentar tudo” são distorções cognitivas.
4. Priorizar descanso emocional
Dormir não é o suficiente.
O burnout tem solução, mas não se resolve sozinho.
A psicoterapia pode ajudar a:
-Reconhecer os sinais precoces;
-Criar uma relação mais saudável com o trabalho;
Outros artigos de interesse....