A Depressão É Genética? Entenda a Influência dos Genes na Saúde Mental

A depressão é uma das perturbações de saúde mental mais comuns e debilitantes. Muitas pessoas que enfrentam episódios depressivos perguntam-se:

“Isto está nos meus genes? É algo que herdei?

A resposta é: sim, mas não só.

A genética pode aumentar a vulnerabilidade, mas não determina o destino emocional de ninguém. O ambiente, as experiências de vida, os vínculos afetivos e a forma como se lida com o stress têm também um papel central.

O que diz a ciência?

Ter familiares com historial depressivo aumenta o risco, mas não deve ser motivo de medo, e sim de atenção e prevenção.

Estar consciente dessa predisposição pode ajudar a:

-Reconhecer sinais precoces;

-Procurar ajuda clínica atempadamente;

-Desenvolver estratégias saudáveis de regulação emocional.

O que herdamos não é uma sentença, é uma vulnerabilidade que pode ou não ser ativada, dependendo do contexto de vida.

Fatores ambientais que influenciam (e muito)

Muitos estudos mostram que eventos de vida stressantes, como perdas, negligência emocional, abusos ou insegurança financeira, têm impacto direto na saúde mental, mesmo em pessoas sem qualquer histórico familiar de depressão.

O inverso também é verdade:

Uma pessoa com predisposição genética pode nunca desenvolver depressão, se tiver relações seguras, suporte emocional e mecanismos de coping eficazes.

A psicoterapia pode ajudar, independentemente da origem

Independentemente de a origem ser genética, ambiental ou mista, a depressão é tratável. A psicoterapia é uma das intervenções mais eficazes, com ou sem apoio farmacológico.

Na Clínica Tear, o foco está em:

-Compreender a raiz emocional do sofrimento;

-Desenvolver estratégias para regular o pensamento e a emoção;

-Trabalhar vínculos, autoestima e hábitos que favorecem o bem-estar;

-Prevenir recaídas e promover autonomia emocional.

Os genes influenciam, mas não definem

A genética pode aumentar a sensibilidade emocional e o risco de depressão, mas não substitui a história, as escolhas e os apoios que temos ao longo da vida.

Saber que há uma predisposição é um convite ao cuidado, não um motivo para desistir.

Se sente tristeza persistente, perda de energia, desinteresse ou alterações no sono e apetite, não é fraqueza. É sinal de que algo precisa de atenção.

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A Depressão É Genética? Entenda a Influência dos Genes na Saúde Mental

A depressão é uma das perturbações de saúde mental mais comuns e debilitantes. Muitas pessoas que enfrentam episódios depressivos perguntam-se:

“Isto está nos meus genes? É algo que herdei?”

A resposta é: sim, mas não só.

A genética pode aumentar a vulnerabilidade, mas não determina o destino emocional de ninguém. O ambiente, as experiências de vida, os vínculos afetivos e a forma como se lida com o stress têm também um papel central.

O que diz a ciência?

Estudos com gémeos, famílias e modelos genéticos estimam que a depressão tem uma componente hereditária entre 30% a 40%. Isto significa que há maior probabilidade de desenvolver depressão se existir um histórico familiar, mas não é uma certeza.

A investigação identifica variações em genes ligados à regulação da serotonina, à resposta ao stress e à modulação emocional. Contudo, nenhum gene isolado causa depressão. Trata-se de uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Se alguém na família teve depressão, devo preocupar-me?

Ter familiares com historial depressivo aumenta o risco, mas não deve ser motivo de medo, e sim de atenção e prevenção.

Estar consciente dessa predisposição pode ajudar a:

-Reconhecer sinais precoces;

-Procurar ajuda clínica atempadamente;

-Desenvolver estratégias saudáveis de regulação emocional.

O que herdamos não é uma sentença, é uma vulnerabilidade que pode ou não ser ativada, dependendo do contexto de vida.

Fatores ambientais que influenciam (e muito)

Muitos estudos mostram que eventos de vida stressantes, como perdas, negligência emocional, abusos ou insegurança financeira, têm impacto direto na saúde mental, mesmo em pessoas sem qualquer histórico familiar de depressão.

O inverso também é verdade:

Uma pessoa com predisposição genética pode nunca desenvolver depressão, se tiver relações seguras, suporte emocional e mecanismos de coping eficazes.


A psicoterapia pode ajudar, independentemente da origem

Independentemente de a origem ser genética, ambiental ou mista, a depressão é tratável. A psicoterapia é uma das intervenções mais eficazes, com ou sem apoio farmacológico.

Na Clínica Tear, o foco está em:

-Compreender a raiz emocional do sofrimento;

-Desenvolver estratégias para regular o pensamento e a emoção;

-Trabalhar vínculos, autoestima e hábitos que favorecem o bem-estar;

-Prevenir recaídas e promover autonomia emocional.

Os genes influenciam, mas não definem

A genética pode aumentar a sensibilidade emocional e o risco de depressão, mas não substitui a história, as escolhas e os apoios que temos ao longo da vida.

Saber que há uma predisposição é um convite ao cuidado, não um motivo para desistir.

Se sente tristeza persistente, perda de energia, desinteresse ou alterações no sono e apetite, não é fraqueza. É sinal de que algo precisa de atenção.


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