Tricotilomania: Quando o Corpo Fala Através do Impulso

Há comportamentos silenciosos que gritam sofrimento. A tricotilomania é um desses casos. Caracterizada pela necessidade recorrente de arrancar cabelos ou pêlos do próprio corpo, esta perturbação do controlo dos impulsos compromete não apenas a imagem corporal, mas também a autoestima, o funcionamento social e a saúde mental da pessoa.

Muitas vezes ocultada por vergonha ou incompreensão, esta condição precisa de ser escutada com seriedade clínica e empatia.

O que é a Tricotilomania?


Segundo o DSM-5, a tricotilomania — também designada como perturbação de arrancar cabelos — é uma condição que se enquadra nas perturbações obsessivo-compulsivas e relacionadas. Caracteriza-se por episódios repetitivos de arranque de cabelos ou pêlos corporais, acompanhados de falhas visíveis, como zonas de alopecia, e um padrão de tensão antes do ato e alívio ou prazer imediato após o comportamento.


As áreas mais afetadas incluem:

-Couro cabeludo

-Sobrancelhas

-Pestanas

-Pêlos de outras regiões do corpo


Em alguns casos, pode também ocorrer tricotilofagia — a ingestão dos cabelos arrancados — com risco de complicações gastrointestinais sérias, como tricobezoares (acumulações de cabelo no trato digestivo).


Causas e Fatores de Risco

A tricotilomania tem uma origem multifatorial. Fatores frequentemente envolvidos incluem:

-Vulnerabilidade genética e neurobiológica

-Perturbações do controlo dos impulsos

-Comorbilidades psiquiátricas, como ansiedade, depressão e perturbações obsessivo-compulsivas

-Vivências de stress crónico ou eventos traumáticos

-Comportamentos repetitivos focados no corpo (como roer unhas ou arrancar pele)

A impulsividade, a evitação emocional e a dificuldade em regular a tensão interna estão muitas vezes presentes de forma transversal.


Sinais e Sintomas a Ter em Atenção


-Impulso intenso e recorrente de arrancar cabelo ou pêlos

-Sensação de tensão antes do comportamento e alívio logo após

-Tentativas frustradas de parar ou reduzir o comportamento

-Evitamento social por vergonha das falhas capilares

-Presença de zonas de calvície ou irritações cutâneas

O sofrimento emocional é real. E a perturbação raramente desaparece sozinha.


Diagnóstico Clínico Baseado no DSM-5


O diagnóstico da tricotilomania é clínico, realizado por um profissional de saúde mental, com base em critérios bem definidos:

-Comportamento repetitivo e não provocado por outra condição médica (ex: dermatite, alopecia areata)

-Comprometimento significativo na vida pessoal, académica ou profissional

-Ausência de outra perturbação que justifique integralmente o quadro (como perturbações psicóticas)

Tratamento: Caminhos para Retomar o Controlo


A abordagem terapêutica deve ser personalizada, combinando psicoterapia com, em alguns casos, apoio farmacológico. Na Clínica Tear, o acompanhamento é sempre multidisciplinar, técnico e profundamente humano.

As opções incluem:

-Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) - Nomeadamente o treino de reversão de hábitos (Habit Reversal Training), que ajuda a pessoa a identificar os gatilhos do comportamento e a construir respostas alternativas mais saudáveis e conscientes.

-Intervenção farmacológica - Embora não existam medicamentos aprovados exclusivamente para a tricotilomania, alguns inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) e outros moduladores do impulso têm mostrado eficácia em certos casos — especialmente quando há comorbilidade.

Porque Nenhum Comportamento É Aleatório


A tricotilomania não é apenas “mania” ou falta de controlo. É uma resposta complexa ao sofrimento emocional, muitas vezes invisível. E merece ser tratada com seriedade, cuidado e ciência.

Se reconhece este padrão em si ou numa pessoa próxima, a Clínica Tear pode ajudar. Agende uma consulta de avaliação e comece um caminho de autocuidado e reconexão consigo.

Não permita que a tricotilomania controle a sua vida. Contacte a Clínica Tear hoje mesmo e descubra como podemos ajudá-lo no caminho para o bem-estar e equilíbrio emocional.

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Tricotilomania: Quando o Corpo Fala Através do Impulso

Há comportamentos silenciosos que gritam sofrimento. A tricotilomania é um desses casos. Caracterizada pela necessidade recorrente de arrancar cabelos ou pêlos do próprio corpo, esta perturbação do controlo dos impulsos compromete não apenas a imagem corporal, mas também a autoestima, o funcionamento social e a saúde mental da pessoa.

Muitas vezes ocultada por vergonha ou incompreensão, esta condição precisa de ser escutada com seriedade clínica e empatia.

O que é a Tricotilomania?


Segundo o DSM-5, a tricotilomania — também designada como perturbação de arrancar cabelos — é uma condição que se enquadra nas perturbações obsessivo-compulsivas e relacionadas. Caracteriza-se por episódios repetitivos de arranque de cabelos ou pêlos corporais, acompanhados de falhas visíveis, como zonas de alopecia, e um padrão de tensão antes do ato e alívio ou prazer imediato após o comportamento.

As áreas mais afetadas incluem:

-Couro cabeludo

-Sobrancelhas

-Pestanas

-Pêlos de outras regiões do corpo

Em alguns casos, pode também ocorrer tricotilofagia — a ingestão dos cabelos arrancados — com risco de complicações gastrointestinais sérias, como tricobezoares (acumulações de cabelo no trato digestivo).


Causas e Fatores de Risco


A tricotilomania tem uma origem multifatorial. Fatores frequentemente envolvidos incluem:

-Vulnerabilidade genética e neurobiológica

-Perturbações do controlo dos impulsos

-Comorbilidades psiquiátricas, como ansiedade, depressão e perturbações obsessivo-compulsivas

-Vivências de stress crónico ou eventos traumáticos

-Comportamentos repetitivos focados no corpo (como roer unhas ou arrancar pele)

A impulsividade, a evitação emocional e a dificuldade em regular a tensão interna estão muitas vezes presentes de forma transversal.

Sinais e Sintomas a Ter em Atenção

-Impulso intenso e recorrente de arrancar cabelo ou pêlos

-Sensação de tensão antes do comportamento e alívio logo após

-Tentativas frustradas de parar ou reduzir o comportamento

-Evitamento social por vergonha das falhas capilares

-Presença de zonas de calvície ou irritações cutâneas

O sofrimento emocional é real. E a perturbação raramente desaparece sozinha.

Diagnóstico Clínico Baseado no DSM-5

O diagnóstico da tricotilomania é clínico, realizado por um profissional de saúde mental, com base em critérios bem definidos:

-Comportamento repetitivo e não provocado por outra condição médica (ex: dermatite, alopecia areata)

-Comprometimento significativo na vida pessoal, académica ou profissional

-Ausência de outra perturbação que justifique integralmente o quadro (como perturbações psicóticas)

Tratamento: Caminhos para Retomar o Controlo


A abordagem terapêutica deve ser personalizada, combinando psicoterapia com, em alguns casos, apoio farmacológico. Na Clínica Tear, o acompanhamento é sempre multidisciplinar, técnico e profundamente humano.

As opções incluem:

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) - Nomeadamente o treino de reversão de hábitos (Habit Reversal Training), que ajuda a pessoa a identificar os gatilhos do comportamento e a construir respostas alternativas mais saudáveis e conscientes.

Intervenção farmacológica - Embora não existam medicamentos aprovados exclusivamente para a tricotilomania, alguns inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) e outros moduladores do impulso têm mostrado eficácia em certos casos — especialmente quando há comorbilidade.


Porque Nenhum Comportamento É Aleatório


A tricotilomania não é apenas “mania” ou falta de controlo. É uma resposta complexa ao sofrimento emocional, muitas vezes invisível. E merece ser tratada com seriedade, cuidado e ciência.

Se reconhece este padrão em si ou numa pessoa próxima, a Clínica Tear pode ajudar. Agende uma consulta de avaliação e comece um caminho de autocuidado e reconexão consigo.

Não permita que a tricotilomania controle a sua vida. Contacte a Clínica Tear hoje mesmo e descubra como podemos ajudá-lo no caminho para o bem-estar e equilíbrio emocional.


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